8 de jun. de 2010

Capitalismo 02 | Origens do capitalismo – Pesquisa Escolar Pronta

Capitalismo 02 | Origens do capitalismo – Pesquisa Escolar Pronta

O capitalismo de livre mercado, baseado na propriedade, é a fonte da civilização e do progresso humano

Origens do capitalismo.

Denominado também economia de mercado ou de livre empresa, o capitalismo deve ser entendido, sobretudo, como modo de produção. Assim, a circulação de mercadorias e de dinheiro não basta para caracterizá-lo: sua origem não se confunde com o início do comércio em larga escala. A classe mercantil afirmou-se na fase de decadência do modo de produção feudal, mas o capitalismo só floresceu quando o modo de produção que o caracteriza tornou-se dominante. Assim, não se pode falar em capitalismo na antiguidade ou na Idade Média, nem em cidades como Gênova, Veneza ou Pisa, que se desenvolveram em função do comércio.

A expansão comercial foi, no entanto, o fator que permitiu a eclosão posterior do capitalismo. O crescimento das cidades, a abertura de novas rotas marítimas, o contato com novos centros populacionais do Oriente, a descoberta de metais preciosos no Novo Mundo e a ampliação do comércio entre as cidades européias provocaram o aumento da demanda além da capacidade de produção artesanal. Criaram-se desse modo as condições para o surgimento da produção industrial.

A expansão do capitalismo comercial, ocorrida entre os séculos XIII e XVIII, promoveu a difusão das idéias mercantilistas, que advogavam a intervenção do estado para promover a prosperidade e o fortalecimento das nações. Como a acumulação de riquezas dependia da exploração e comercialização do ouro e da prata, os países lançaram-se à conquista de novas terras e à ampliação dos mercados. Dessa forma, o espírito do mercantilismo estimulou os sentimentos nacionalistas, provocou o florescimento do comércio e, em conseqüência, criou as condições para a aparição do modo de produção capitalista.

As riquezas acumuladas durante o período mercantilista, que eram empregadas na compra de produtos manufaturados por artesãos independentes, para revenda, ou em empréstimos a juros, passaram a ser usadas para contratar força de trabalho e compra de meios de produção. Deixaram assim de funcionar como capital comercial e capital usurário para assumir a forma de capital industrial.


Evolução histórica. A primeira fase de expansão do capitalismo confunde-se com a revolução industrial, cujo berço foi a Inglaterra, de onde se estendeu aos países da Europa ocidental e, posteriormente, aos Estados Unidos. A evolução do capitalismo industrial foi, em grande parte, conseqüência do desenvolvimento tecnológico. Por imposição do mercado consumidor, os setores de fiação e tecelagem foram os primeiros a usufruir dos benefícios do avanço tecnológico. A indústria manufatureira evoluiu para a produção mecanizada, possibilitando a constituição de grandes empresas, nas quais se implantou o processo de divisão técnica do trabalho e a especialização da mão-de-obra.

Ao mesmo tempo em que se desencadeava o surto industrial, construíram-se as primeiras estradas de ferro, introduziu-se a navegação a vapor, inventou-se o telégrafo e implantaram-se novos progressos na agricultura. Sucederam-se as conquistas tecnológicas: o ferro foi substituído pelo aço na fabricação de diversos produtos e passaram a ser empregadas as ligas metálicas; descobriu-se a eletricidade e o petróleo; foram inventadas as máquinas automáticas; melhoraram os sistemas de transportes e comunicações; surgiu a indústria química; foram introduzidos novos métodos de organização do trabalho e de administração de empresas e aperfeiçoaram-se a técnica contábil, o uso da moeda e do crédito.

Na Inglaterra, Adam Smith e seus seguidores desenvolveram sua teoria liberal sobre o capitalismo. Na França, após a revolução de 1789 e as guerras napoleônicas, passou a predominar a ideologia do laissez-faire, ou do liberalismo econômico, que tinha por fundamentos o livre comércio, a abolição de restrições ao comércio internacional, o livre-câmbio, o padrão-ouro e o equilíbrio orçamentário. O liberalismo se assentava no princípio da livre iniciativa, baseado no pressuposto de que a não regulamentação das atividades individuais no campo socioeconômico produziria os melhores resultados na busca do progresso.

Em pouco tempo, no entanto, o liberalismo econômico mostrou suas primeiras imperfeições: as poderosas organizações econômicas que se instalaram passaram a enfrentar dificuldades para comercializar seus produtos, já que os mercados consumidores não cresciam na mesma proporção que a capacidade produtiva da indústria. A concorrência, por sua vez, levou ao aniquilamento das pequenas empresas e à concentração industrial em trustes e cartéis, que evoluíram para o monopólio.

Os países industrializados lançaram-se então à conquista de mercados externos, apoiados, muitas vezes, numa política de duas faces: a defesa do livre comércio, válido para as colônias e países importadores de produtos industrializados, e o protecionismo, destinado a defender os produtos nacionais da concorrência do competidor externo.

A repartição da África e a divisão do mundo inteiro em esferas de influência dos diferentes países industrializados completaram o quadro da expansão do capitalismo, na fase denominada imperialismo.

Fonte: http://3.bp.blogspot.com/


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Vejo tambem:

Capitalismo 01 | O sistema econômico

Capitalismo 02 | Origens do capitalismo

Capitalismo 03 | Capitalismo no século XX

Capitalismo 04 | Crítica do capitalismo


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Fonte: Pesquisa Escolar Pronta


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