8 de jun. de 2010

Caatinga - Pesquisa escolar Pronta

Caatinga


Caatinga

A caatinga, palavra originária do tupi-guarani que significa “mata branca”. A caatinga é o único bioma totalmente brasileiro, ou seja, não pode ser encontrado em nenhuma outra parte do mundo. Além disso, segundo os especialistas, é o ecossistema brasileiro menos estudado. A caatinga compreende uma faixa de cerca de 750.000 km², presente nos seguintes Estados: Maranhão, Piauí, Ceará, Rio Grande do Norte, Paraíba, Pernambuco, Alagoas, Sergipe, Bahia e Minas Gerais. Antigamente se pensava que a caatinga surgira em função da degradação de grandes florestas tropicas, como Mata Atlântica e Floresta Amazônica, atribuindo ao bioma a falsa idéia de homogeneidade e limitação no que se refere à diversidade biológica. Na verdade, a caatinga é fruto da interação do homem nordestino e o ecossistema brasileiro desde o século XVI, sendo de grande biodiversidade: 2000 a 3000 plantas, 17 espécies de anfíbios, 44 de répteis, 695 de aves e 120 de mamíferos.

A caatinga é caracterizada por apresentar plantas com raízes superficiais, para assim poderem aproveitar ao máximo a água; arbustos tortuosos, cactáceas, bromeliáceas e uma vegetação rasteira que surge na estação chuvosa. Ainda podemos citar como características da caatinga: clima semi-árido, chuvas irregulares, solo rico em sais minerais e muito pobre em matéria orgânica, etc. A degradação da caatinga passou a ocorrer devido à expansão da pecuária pelo interior do Brasil a partir do século XVII. Esse processo se intensificou com a prospecção e exploração de lençóis d’água subterrâneos e de combustíveis fósseis e a instalação de Siderúrgicas, olarias e outras indústrias.

As temperaturas médias anuais são elevadas, oscilam entre 25° C e 29° C. O clima é semiárido e o solo, raso e pedregoso, composto por vários tipos diferentes de rochas.
A ação do homem já alterou 80% da cobertura original da caatinga, que atualmente tem menos de 1% de sua área protegida em 36 unidades de conservação, que não permitem a exploração de recursos naturais.
As secas são cíclicas e prolongadas, interferindo de maneira direta na vida de uma população de, aproximadamente, 25 milhões de habitantes. As chuvas ocorrem no início do ano e o poder recuperação do bioma é muito rápido, surgem pequenas plantas e as árvores ficam cobertas de folhas.

A região enfrenta também graves problemas sociais, entre eles os baixos níveis de renda e escolaridade, a falta de saneamento ambiental e os altos índices de mortalidade infantil.
Desde o período imperial, tenta-se promover o desenvolvimento econômico na caatinga, porém, a dificuldade é imensa em razão da aridez da terra e da instabilidade das precipitações pluviométricas. A principal atividade econômica desenvolvida na caatinga é a agropecuária. A agricultura se destaca na região através da irrigação artificial, possibilitada pela construção de canais e açudes. Alguns projetos de irrigação para a agricultura comercial são desenvolvidos no médio vale do São Francisco, o principal rio da região, juntamente com o Parnaíba.

Vegetação – As plantas da caatinga são xerófilas, ou seja, adaptadas ao clima seco e a pouca quantidade de água. Algumas armazenam água, outras possuem raízes superficiais para captar o máximo de água da chuva. E há as que contam com recursos pra diminuir a transpiração, como espinhos e poucas folhas. A vegetação é formada por três estratos: o arbóreo, com árvores de 8 a 12 metros de altura; o arbustivo, com vegetação de 2 a 5 metros; e o herbáceo, abaixo de 2 metros. Entre as espécies mais comuns estão a amburana, o umbuzeiro e o mandacaru. Algumas dessas plantas podem produzir cera, fibra, óleo vegetal e, principalmente, frutas.

Fauna – A fauna da caatinga é bem diversificada, composta por répteis (principalmente lagartos e cobras), roedores, insetos, aracnídeos, cachorros do mato, arara azul, (ameaçada de extinção), sapo cururu, asa branca, cutia, gambá, preá, veado catingueiro, tatupeba, sagüi do nordeste, entre outros animais.

A degradação da caatinga passou a ocorrer devido à expansão da pecuária pelo interior do Brasil a partir do século XVII. Esse processo se intensificou com a prospecção e exploração de lençóis d’água subterrâneos e de combustíveis fósseis e a instalação de Siderúrgicas, olarias e outras indústrias.

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