Poluição do Ar
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Poluição do Ar
A partir de meados do século XVIII, com a Revolução Industrial, aumentou muito a poluição do ar. A queima do carvão mineral despejava na atmosfera das cidades industriais européias, toneladas de poluentes. A partir deste momento, o ser humano teve que conviver com o ar poluído e com todas os prejuízos advindos deste “progresso”. Atualmente, quase todas as grandes cidades do mundo sofrem os efeitos daninhos da poluição do ar. Cidades como São Paulo, Tóquio, Nova Iorque e Cidade do México estão na lista das mais poluídas do mundo. Geração da poluição A poluição gerada nas cidades de hoje são resultado, principalmente, da queima de combustíveis fósseis como, por exemplo, carvão mineral e derivados do petróleo ( gasolina e diesel ). A queima destes produtos tem lançado uma grande quantidade de monóxido de carbono e dióxido de carbono (gás carbônico) na atmosfera. Estes dois combustíveis são responsáveis pela geração de energia que alimenta os setores industrial, elétrico e de transportes de grande parte das economias do mundo. Por isso, deixá-los de lado atualmente é extremamente difícil. Problemas gerados pela poluição Esta poluição tem gerado diversos problemas nos grandes centros urbanos. A saúde do ser humano, por exemplo, é a mais afetada com a poluição. Doenças respiratórias como a bronquite, rinite alérgica, alergias e asma levam milhares de pessoas aos hospitais todos os anos. A poluição também tem prejudicado os ecossistemas e o patrimônio histórico e cultural em geral. Fruto desta poluição, a chuva ácida mata plantas, animais e vai corroendo, com o tempo, monumentos históricos. Recentemente, a Acrópole de Atenas teve que passar por um processo de restauração, pois a milenar construção estava sofrendo com a poluição da capital grega. O clima também é afetado pela poluição do ar. O fenômeno do efeito estufa está aumentando a temperatura em nosso planeta. Ele ocorre da seguinte forma: os gases poluentes formam uma camada de poluição na atmosfera, bloqueando a dissipação do calor. Desta forma, o calor fica concentrado na atmosfera, provocando mudanças climáticas. Futuramente, pesquisadores afirmam que poderemos ter a elevação do nível de água dos oceanos, provocando o alagamento de ilhas e cidades litorâneas. Muitas espécies animais poderão ser extintas e tufões e maremotos poderão ocorrer com mais freqüência. Soluções e desafios Apesar das notícias negativas, o homem tem procurado soluções para estes problemas. A tecnologia tem avançado no sentido de gerar máquinas e combustíveis menos poluentes ou que não gerem poluição. Muitos automóveis já estão utilizando gás natural como combustível. No Brasil, por exemplo, temos milhões de carros movidos a álcool, combustível não fóssil, que poluí pouco. Testes com hidrogênio tem mostrado que num futuro bem próximo, os carros poderão andar com um tipo de combustível que lança, na atmosfera, apenas vapor de água. A poluição atmosférica é a contaminação da atmosfera por resíduos ou produtos secundários gasosos, sólidos ou líquidos, que podem ser nocivos à saúde dos seres humanos, causar danos em plantas, atacar diferentes materiais, reduzir a visibilidade e produzir odores desagradáveis. A cada ano, os países industrializados geram milhões de toneladas de contaminantes. O nível de poluição é medido pela concentração de contaminantes (microgramas por metro quadrado de ar ou, no caso dos gases, o número de moléculas de contaminantes por milhão de moléculas de ar). Poluição em São Paulo Muitos contaminantes procedem de locais facilmente identificados. O dióxido de enxofre, por exemplo, procede de centrais energéticas que queimam carvão ou petróleo. Outros se formam pela ação da luz solar sobre materiais reativos previamente emitidos à atmosfera. Por exemplo, o ozônio (um perigoso contaminante que faz parte da poluição), é produzido pela interação de hidrocarbonetos e óxido de nitrogênio sob influência da luz solar. O ozônio também tem causado muitos prejuízos nas lavouras. Por outro lado, o descobrimento, na década de 80, de que alguns contaminantes atmosféricos, como o clorofluorcarboneto (CFC), estão produzindo a diminuição da camada de ozônio, fez com que o CFC venha sendo cada vez menos utilizado. A concentração de dos elementos contaminantes se reduz à medida que estes são dispersados na atmosfera, processo que depende de fatores climatológicos, como a temperatura, a velocidade do vento, o movimento de sistemas de alta e baixa pressão e a interação destes com a topografia local, por exemplo, montanhas e vales. A temperatura normalmente diminui com a altitude, mas quando uma camada de ar frio fica sob uma camada de ar quente produzindo uma inversão térmica, a mistura atmosférica acontece muito lentamente e os contaminantes se acumulam perto do solo. As inversões podem ser duradouras sob um sistema estacionário de altas pressões unido à baixa velocidade do vento. Num período de três dias de escassa mistura atmosférica pode levar a concentrações elevadas de produtos perigosos em áreas de alta contaminação e, em casos extremos, produzir doenças e até a morte.
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Fonte: Pesquisa Escolar Pronta
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